Nunca é demais salientar até que ponto a ideia de imaterialidade, subjacente a todos estes festejos e manifestações em louvor do Senhor Espírito Santo, acaba por marcar, por vezes, a própria arquitetura. Se a Festa implica alegria e fausto, o edifício pode ser de uma singeleza impressionante. É o caso deste Império, dito
“da Beira Mar”, construção singela e sem janelas, denotando a simplicidade do espaço, por contraste com a alegria das festas.
O essencial, porém, está lá presente, com a coroa, em alto relevo de pedra esculpida, símbolo bastante e agregador de todas as alegrias e festejos.