Cultura

A ilha é dona de um património arquitetónico de elevada relevância, com destaque para igrejas, ermidas, casas rurais, e a peculiar “arquitetura da água” associada a uma centenária rede de reservatórios e sistemas de abastecimento de água potável fruto da carência de água que sempre fustigou os locais.

Deixe de imaginar ...

O seu povoamento terá ocorrido por volta de 1470, a partir de dois núcleos distintos, um liderado por Vasco Gil Sodré, na zona de Santa Cruz; e outro liderado por Duarte Barreto, na zona da Praia. Hoje, podemos encontrar em Santa Cruz da Graciosa alguns testemunhos de Arquitetura manuelina, tais como o baptistério da Igreja Matriz e a abside da Ermida da Senhora da Ajuda. 

Vale a pena também visitar o Museu Etnográfico, que reúne peças ligadas à cultura do vinho, com tradições na ilha, e à atividade baleeira. 

Na vila da Praia, o destaque vai para a Igreja de São Mateus que possui um órgão de tubos de 1793, um dos mais bonitos dos Açores e em Guadalupe, a Igreja com o mesmo nome, datada do séc. XVII.

Comece a viver!

Também bem característico da paisagem desta ilha são os moinhos de vento com cúpulas vermelhas, de inspiração flamenga, que testemunham a abundante produção de cereais de outros tempos. A Graciosa exportou trigo, cevada, vinho e aguardente, realizando todo o comércio com a vizinha Terceira. No século XVI e até ao século XVII enfrentou um período difícil, causado pelo ataque de piratas e corsários, o que levou à construção de fortificações para a sua defesa. A construção do porto da Praia e do aeroporto quebraram o isolamento, sem lhe fazer perder as características da ilha rural e pacata. A agricultura, a pecuária e os lacticínios continuam a ser suportes da sua economia.

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